Temporais e o meio ambiente

Os deslizamentos na região de Santa Catarina mais atingida pela chuva se agravaram, provocando mais mortes e desaparecidos, e as equipes de resgate deram ordem para retirar à força os moradores que se recusavam a deixar suas casas.

O clima de desespero é perceptível não só entre moradores como entre autoridades e bombeiros, ainda mais após nova avalanche de terra desabar em um imóvel em Arraial, na divisa de Gaspar com Ilhota. A população nacional e internacional acompanhamos atônitos tal brutalidade da mãe natureza. Será algum sinal de que a destruição, consumismo e poluição tem que cessar por parte da humanidade ?

A saída e chegada nas áreas de risco seguem fora de controle. Dezenas de moradores voltam a pé por meio de trilhas para tentar recuperar documentos e bens mais valiosos. Para muitos, é o que resta, já que familiares e suas casas se perderam pelo rastro de destruição dos temporais catarinenses. Enquanto isso, outras regiões do Brasil, como o Rio de Janeiro e Espírito Santo, enfrentam chuvas torrenciais e alagamentos. Açôes generalizadas por todo Brasil. Só não vê quem não quer!

Para alguns, o planejamento das cidades precisa se adaptar à intensificação das mudanças climáticas. De acordo com o urbanista Clóvis Ultramari, pesquisador da PUC-PR, há sinais de que os atuais parâmetros urbanos têm de se tornar mais rígidos, de modo a reduzir o impacto de acidentes naturais como as tempestades que vêm assolando Santa Catarina.

“Esse é o tipo de fenômeno extremo que vai ocorrer mais no futuro. A grande pergunta é: o futuro já chegou ?”, diz Carlos Nobre do Inpe. Será o aquecimento global culpado por eventos climáticos extremos ? Há controvérsias entre análises dos especialistas, mas acredito que os fatos falam com convicção! A mãe natureza não brinca em serviço!

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