Nota de esclarecimento aos Estudantes, a Comunidade da UFPR e ao Movimento Estudantil
Os estudantes do Diretório Central dos Estudantes da UFPR vem rechaçar as mentiras veiculadas por diversos meios de comunicação do Movimento Estudantil, ME, que colocam em xeque o caráter de membros combativos e que se dedicaram ao longo da gestão à construir a verdadeira democracia representativa.
Os participantes do XI Congresso dos Estudantes da UFPR (Ciências Sociais, Direito, Psicologia, Filosofia, Geografia, Engenharia Florestal, Engenharia da Produção, Arquitetura e Urbanismo, Engenharia Elétrica, Engenharia de Bioprocessos, Matemática Industrial, Engenharia Civil, Oceonografia, Gestão da Informação, Medicina Veterinária – Palotina, Administração, Economia, Engenharia Mecânica, História, Enfermagem e Letras) representando diretamente mais de 10 mil discentes têm plena conciência da resolução, que é clara : somos contra a adsesão ao REUNI porque este tem prazos exíguos. Por deliberação do Congresso o Movimento Estudatil da UFPR chamaria o ato durante o COUN do dia 18, onde disputaríamos nossa posição. Por isso, a posição oficial o DCE é a mesma do Congresso, todos seus membros, independente de opinião pessoal, legitimam e respeitam esta instância democrática superior do ME, todos lutam pela unidade desta resolução.
Várias pessoas vêm colocando que o DCE enquanto entidade não defende os estudantes em luta”, porém colocaremos agora os fatos:
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chamamos diversos setores contrários e favoráveis ao REUNI para o debate, colocando prós e contras, e garantimos que praticamente nada foi construído em conjunto com o grupo que encabeça a ocupação, apenas idéias fechadas foram colocadas por parte destes setores.
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embora contra a ocupação, da forma como foi feita, pautamos a defesa dos alunos participantes, e ao contrário do que estes dizem, defendemos intransigentemente seu direito à livre manifestação sem represárias de qualquer tipo.
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insistentemente tentamos chamá-los para o debate e inclusive para a Assembléia Extraordinária dos Estudantes. Mas a única resposta que tivemos foi a proibição dos representantes do DCE ao prédio ocupado da Reitoria.
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lamentamos que uma luta unificadora tenha sido desarticulada por motivos eleitoreiros e politico-partidários, já que toda a discusão “livre e aberta” está se fazendo por um núcleo de 34 estudantes, estes sim, “representates da vontade do estudante”.
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por não ser permitida nossa entrada no prédio, estamos impedidos de estabelecer comunicação direta com os estudantes da ocupação, situação lamentável porque isto implica a provável manipulação de informação.
Os membros discentes do Conselho Universitário, até o presente momento, não foram informados com qualquer opinião ou posição dos estudantes da ocupação. Embora o Conselho não seja paritário, parece que o fato de vários professores se solidarizarem com as causas estudantis não é levado em consideração. Sendo prejudicados quando decisões democráticas são atropeladas. Não houve nenhuma tentativa de diálogo construtivo da parte do movimento de ocupação com o DCE, e as tentativas feitas pela entidade representativa dos estudantes da UFPR foram rejeitadas.
O COPLAD de hoje foi meramente informativo, e colocou apenas questões ligadas aos códigos de vagas para professores concursados, sendo que esta decisão de apontamento de vagas é setorializada, ou seja, os Setores definem em seus colegiados para quais departamentos vão as vagas. A grande dificuldade está em definição de critérios para a PRHAE- Pró Reitoria de Recursos Humanos e Assuntos Estudantis – a qual define o processo seletivo, já que os papéis necessários para isto estão no prédio da Reitoria, o que pode significar a não contratação de 180 professores.
Fomos eleitos por uma ampla maioria com a proposta de ocupar os espaços de representação abandonados nas últimas gestões, seguimos princípios de democracia e por eles pautamos nossa luta por uma Universidade de mais qualidade. Parece então que não nos resta outra posição que a de não legitimar a ocupação, pois esta em seus princípios fere toda a discussão e construção feita pelo Movimento Estudantil da UFPR.