Na caminhada rumo ao FSM-Belém, tivemos escala em Brasília – DF, e da visão aérea do avião, não faltaram piscinas e mais piscinas, quadrado, circular, retangular, coloridas; grandeza e status; quanto mais pomposa maior respeito ? Enquanto se discute a falta de água mundial e a destruição das fontes hídricas, todas as grandes casas da capital federal parecem não se preocupar com tal problema. Os políticos profissionais preocupam-se em criar continuamente cargos comissionados, aumentar salários e quando for possível, legislar e governar de acordo com interesses pessoais e econômicos, apesar de haver exceções. Mas e o meio ambiente ? Não tenho dúvida que o calor e o clima seco exigem tratamentos diversificados e criativos, mas as mansões precisam ter tanta soberba assim?
Dos ares da capital federal, no meio do planalto central, suas piscinas continuam cheias de ratos, como já cantara Cazuza na década de 80…. e que no aniversário de 50 anos da cidade não falte água!