Como um soyloquiano, curioso em conhecer mais a fundo a cultura local, não poderia deixar de manifestar apoio a essa luta ajudando a difundir pela rede.
O Carimbó é o gênero musical tradicional mais conhecido do Pará, cuja manifestação ocorre há mais de dois séculos em quase todas as regiões do Estado, sendo considerado um elemento fundamental da identidade cultural da região povo. Resultado da formação histórica e cultural das populações da Amazônia, sua perenidade e resistência deve-se principalmente a processos de transmissão oral e a modos de vida tradicionais preservados pelas comunidades do litoral e do interior paraoara.
A Campanha “Carimbó Patrimônio Cultural Brasileiro” é uma iniciativa que busca envolver e mobilizar a sociedade em torno da valorização e do reconhecimento do Carimbó como expressão importante da cultura brasileira. Organizada por grupos de carimbó e entidades culturais de vários municípios, esta Campanha faz parte do processo iniciado pela Irmandade de Carimbo de São Benedito junto ao IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – para registrar o Carimbó Paraense como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil.
É importante ressaltar o apoio desta iniciativa pelo Governo do Estado, através da SECULT e suas fundações, em especial a Fundação Curro Velho, afirmando assim o seu compromisso com as diretrizes da 1ª Conferência Estadual de Cultura que aprovou uma moção de apoio ao processo de registro do carimbó como patrimônio cultural brasileiro.
Por que organizar uma campanha para registrar o carimbó?
Entre tantas manifestações integrantes deste grande mosaico que é a cultura brasileira, o Carimbó tem se destacado por sua importância artística, cultural, ambiental, histórica e social. Desde os primórdios da cultura popular na Amazônia, são inúmeras as obras de Carimbó que não possuem registro, são inúmeros casos de produções musicais, saberes e trajetórias de vida de grande relevância para a história da cultura nacional que sobrevivem somente na memória coletiva de nossos mestres e seus descendentes.
O registro do Carimbó como bem cultural de natureza imaterial significa um importante passo para garantir sua preservação e seu reconhecimento como patrimônio cultural, elemento essencial e definidor da identidade regional. O registro se faz necessário diante do acelerado processo de desagregação social e homogeneização cultural que atinge a região amazônica, onde as culturas nativas e tradicionais vem sendo velozmente atropeladas pelos produtos culturais da modernidade capitalista, o que ameaça a diversidade e as identidades próprias dos povos desta região.
O caminho do carimbó atualmente
O carimbó hoje busca o seu reconhecimento mais amplo, mais profundo, lutando para afirmar sua importância para toda a sociedade brasileira. Hoje os grupos estão buscando se articular de forma mais coletiva, compartilhando compromissos e idéias, aprendendo a trabalhar juntos respeitando toda a diversidade que existe dentro do carimbó. Há também um caminhar mais forte no sentido da autonomia e protagonismo das comunidades e dos seus grupos, uma necessidade concreta de unidade e organização para conquistar cada vez mais espaço e reconhecimento.
confira na integra http://campanhacarimbo.blogspot.com
eu acho que isso reakmente e interessantemais ainda nao e o que eu estou esperando.
obrigada!
muito obrigada consegui fazer o que queria.
Não vejo isso necessário, pois parece sempre nós os NORTISTA mendigando algo para ser reconhecido, pois já que existe uma lei estadual colocando o carimbó como patrimonio cultural e artístico do Pará, então não precisamos ficar pedindo esmola para ser reconhecido.
acho que essa ideia otima, ate porque e uma dança reconhecida como nossa paraense, entao nada mais justo de ter essa dança como patrimonio brasileiro. Alem do mais essa ideia deve ser cada vez mais difundidas no Estado do Pará e todo Brasil.
você está de parabéns se mais pessoas dessem valor a essa cultura que é o carimbó, ele não teria chegado a esse ponto de ser esquecido e até adormecido na memória do povo paraense…”um povo sem cultura é um povo sem vida”.