I Congresso Latinoamericano Cultura Viva Comunitária
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Ator mente
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Não esqueço
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Aprendendo a viver
“Podes me indicar alguém que dê valor ao seu tempo, valorize o seu dia, entenda que se morre diariamente? Nisso, pois, falhamos: pensamos que a morte é coisa do futuro, mas parte dela já é coisa do passado. Qualquer tempo que já passou pertence à morte.
Então, caro Lucílio, procura fazer aquilo que me escreves: aproveita todas as horas; serás menos dependente do amanhã, se te lançares ao presente. Enquanto adiamos, a vida se vai. Todas as coisas, Lucílio, nos são alheias, só o tempo é nosso.”
Trecho da carta I, “Da economia do tempo”
Sêneca – Aprendendo a viver
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O lobo da estepe
Andava sobre duas pernas, usava roupas e era um homem, mas não obstante era também um lobo da estepe. Havia aprendido uma boa parte de tudo quanto as pessoas de bom entendimento podem aprender. O que não havia aprendido, entretanto, era estar contente consigo e com sua própria vida. Nele o homem e o lobo não caminhavam juntos, nem sequer se ajudavam mutuamente, mas permaneciam em contínua e mortal inimizade e um vivia apenas para causar dano ao outro, e, quando há dois inimigos mortais num mesmo sangue e na mesma alma, então a vida é uma desgraça. Bem, cada qual tem o seu fardo.
Herman Hesse – “O lobo da estepe”
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Fenix
Eu também sofri
e vivo por amor
já se vão meses
sangrei chorei morri
por várias vezes
mas renasci,
como a fenix,
que renasce das cinzas
todas as vezes.
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“Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto,
gostem de mim,
nem que eu faça a falta que elas me fazem.
O importante pra mim é saber que eu,
em algum momento, fui insubstituível,
e que esse momento será inesquecível.”
Fernando Pessoa
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Inspiração
manda inspiração
ousada dança
preguiça divertida
sorriso sem ruído
lembrança
pelo louro
ruivo fogo,
linda.
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Choro!
Novo tripé da vida:
dança música poesia
Pandeiro caxixi agogô
tantã ganzá tamborim
surdo.
Nova percepção de ritmo:
Samba canção
samba de roda
samba enredo
breque afro
choro.
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Santa do pau oco
É difícil chegar de viagem
e ver a casa vazia,
é incrível como a casa
ficou pequena e sombria.
nos espelhos vejo
apenas sua fotografia,
iconografia
santa do pau oco,
tola idolatria.
abrir a geladeira cheia de bebida
como se não houvesse vida,
escolher roupa no armário
e não ver lingerie e roupas íntimas.
usar o banheiro
sem se preocupar em molhar a pia,
tirar água do joelho
sem se preocupar em levantar
a tampa da rainha.
o copo meio cheio,
a mente meio vazia,
o gosto pelo casal,
o limiar da vida.
viver com alegria,
quem se importa,
momentos alegres
ou tristes,
lágrimas ácidas,
sorriso jovial,
sexo comportado
sem palavrão,
sexo carnal
tem putaria,
monogamia?
pouco importa,
viva a vida!
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Não é capim
Não dá em arvore,
não é capim,
é de papel,
mas tem fim.
Não sei como ganhar
quando eu aprender,
fazer dinheiro,
vai sobrar.
Mas liberdade
hoje,
sem dinheiro
não existe,
mas com ele,
sinto,
vai me aprisionar.
Não tenho dinheiro.
eu trabalho,
não reclamo,
mas não dá.
Eu trabalho,
mas não ganho,
a loucura custa caro,
só desespero,
e contas a pagar.
Aprenderemos?
dinheiro faz dinheiro,
mas quem trabalha,
aos olhos de Deus,
nada será.
Deus ajuda
quem cedo madruga,
mas dinheiro mesmo,
é arte pra poucos,
que milagre não dá.
Não quero dinheiro?
só quero amar!
mas a liberdade,
meu caro,
custa caro,
mãe e pai,
o amor,
vai passar.
O valor do dinheiro,
duvida,
prosperidade é teoria,
dúvida,
nem passado ou futuro,
difícil é fazer dinheiro,
aprender a se virar.
Amar não tem preço,
dádiva,
o presente davida,
o tempo dagente,
em realidade,
fácil revidar.
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