:::Diário de Bicicleta::: Curitiba – Paraty :::

::: 27/12/09 ::: Diário ::: Curitiba – Superagui :::

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Hoje, 27/12/09, 07h15, do centro da cidade, partimos eu e Marcelo rumo a expedição Curitiba – Paraty no RJ. Domingão nublado e bastante umido, após intensa chuva pela madrugada, facilitou nossa empreitada rumo ao litoral paranaense. Vale destacar o grande fluxo de ciclistas pela BR sentido praias. Já aquecendo a turbina, chegamos por volta das 09h00 ao pedágio com tudo em cima.

sdc135631sdc135621Com movimento intenso de carros e caminhões, alguns vários barrancos desmoronados sobre a pista, pedalamos sobre sapos e cobras amacetados sobre o chão.

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Pela estrada, muitas placas indicavam trecho de “maior concentração contínua de mata atlântica no Brasil”. No entanto, aonde chega o homem, também chega consumo e destruição. Equilibrar desenvolvimento com meio ambiente continua sendo discurso e pouca ação

sdc13566sdc135641Depois de 20 km descendo a serra, adrenalina, pouco esforço e pedalada, chegamos a planície do litoral. Mais 30 km e chegamos ao perímetro urbano da cidade portuária de Paranaguá. Enfim praias! Planejamos chegar as 12h00 mas logo tivemos a notícia de que a última barca sairia para a ilha de Superagui as 11h30. Apertamos o pedal, mas na companhia do Sol, chegamos já com a barca em alto mar! Cumprimos 100 km! Só faltam mais 700 km até Paraty!

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O “perfume da estrada” começa a ecoar mais forte em nossas narinas e corações. Chegamos ao meio dia, almoçamos por R$ 5,00 e tomamos a barca extra pra Superagui as 14h00 ao custo de R$ 25,00 por pessoa. Estamos próximos de cumprir 1/8 da viagem. Mesmo não durmindo na praia deserta, seguimos bem o roteiro de viagem. A chegada em Superagui foi super tranquila. No camping Michaud, a diária saiu por R$ 8,50 por pessoa e por lá passamos a noite junto a trup do Marcelo, acostumados a passar a virada do ano nessa rústica ilha paranaense. Pra uma feliz coicidência, a dona do camping, dona Bêga, é mãe de Valdicéia/Passarinho, quintal aonde havia ficado em 2005 nessa mesma ilha. Fizemos uma boa conversa com os fandangueiros de superagui e a noite rolou o famigerado baile de fandango, com seu Alcidez (94 anos) dançando como moço, conduzindo todas as danças com as donzelas presentes e mostrando pra todos nós sua simples fórmula de longevidade. Vale lembrar que o fandango é um dos principais atrativos de turistas em Superagui.

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O Rio de Janeiro é algo distante e inimaginável de se alcançar. A fé e a confiança na pedalada seguem firmes! Nossos limites certamente deverão ser superados. O sol encoberto minimiza o desgaste e permite maior reflexão assim como não pretendemos pedalar por pedalar. Quero compreender mais a fundo o poder da mobilidade da bicicleta bem como superar meus próprios limites; fazer contato com fandangueiros do litoral paranaense até Paraty; averiguar a solidariedade humana na estrada e cultivar novas aventuras e histórias pra contar; sdc13728sdc13765

A mobilidade da bicicleta é sensacional com poluição zero na sua utilização. “Retroceder” a bicicleta é quase voltar 100 anos de tradição, antes dos carros vencerem a batalha, veículos como a bike serviam como uma alternativa simples e sustentável de transporte. Em tempos de sedentarismo exacerbado, com a obsidade se contrampondo a desnutrição, muitas pessoas duvidam dessa solução. Passamos por diversos vilarejos, povoados e distrações. Não tem barriga, preguiça ou malservação. Academia, monotomia, não precisa mais não!

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No acostamento, mesmo sendo “peça secundária”, frente aos veículos automotores, também é possível sentir um certo poder desmedido. É só falar que estamos viajando de bicicleta até o Rio de Janeiro que logo viramos heróis, conseguimos descontos e teto pra se hospedar. Até parecemos super-homens ou loucos por fazer o que fazemos. É o que dizem e também já pensei assim!

 

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Confraternização de fim de ano!

A festa foi muito boa!

A festa foi muito boa!

Esse é o cara!!!

Esse é o cara!!!

manda o som comandante...

manda o som comandante...

Agora vai!

Agora vai!

Não para não para não para não!

Não para não para não para não!

Quem vai ajudar a limpar ???

Quem vai ajudar a limpar ???

Chega aĩ!

Chega aĩ!

Bebeu ???

Bebeu ???

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Fotos do Ciclo de Cultura Digital

Políticas culturais e cultura digital

Políticas culturais e cultura digital
Olha alguns membros de pontos de cultura de Curitiba, região metropolitana, campos gerais e litoral

Olha alguns membros de pontos de cultura de Curitiba, região metropolitana, campos gerais e litoralmesa de abertura

oficina introdutória

oficina introdutória

olha a egg tv aí!

olha a egg tv aí!

oficina de áudio - dj manolo

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oficina de áudio

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São apenas algumas fotos do ciclo paranaense de cultura digital! Enquanto não sai a matéria oficial do evento, compartilho com os amigo alguns momentos dessa grande atividade de formação do Pontão de Cultura Kuai Tema e Coletivo Soylocoporti. Pra quem está acompanhando a agenda de trabalho, 27 e 28 de Agosto ocorrerá a etapa na região norte do paraná, na cidade de Cambé, e em meados de Setembro a etapa do ciclo será no Oeste do Paraná. O ciclo estadual ocorrerá no dia 18 de Novembro em Curitiba; dos dias 19 a 21 de Novembro ocorrerá o Festival de Cultura do Paraná. Participe!

saiba mais pelo www.kuaitema.soylocoporti.org.br

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Mudança sutil no foco do Plano Colômbia

plano-colombiaSutilmente, o governo de Barack Obama parece desviar o foco do Plano Colômbia da proposta original – de auxílio ao combate a produção e do tráfico de drogas para operações militares de contra-insurgência.

É certo também, que “fora os países do Oriente Médio, a Colômbia é quem mais recebe ajuda militar dos EUA no mundo e é seu principal aliado na América do Sul”, algo que só tende a aumentar após o Equador ter decidido não renovar a permissão para os EUA usarem a base aérea de Manta.

Mesmo assim, demonstrando claramente sua posição política, o jornal a folha de são paulo de domingo (02/07), em específico o jornalista Ricardo Bonalumeneto, fez a seguinte análise: “O presidente venezuelano Hugo Chávez é um gênio da propaganda. Conseguiu que a América Latina desviasse a atenção de um fato seríssimo – a Colômbia ter achado com as Farc foguetes antitanque AT-4 que foram vendidos pela Suécia ao Exército da Venezuela”. Se não bastasse, o jornalista reforçou, “um pequeno aumento do número de militares americanos em cinco bases colombianas, algo muito natural com a recusa equatoriana na base aérea de Manta”. Vejo essa posição como entreguista por demais. Os fins (enfraquecer Chavez) justificam os meios (usar a Colômbia!).

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Tenho certeza que a questão aqui abordada não se trata apenas de números e cifras, mas de ações simbólicas e tendências preocupantes no continente sul-americano. Falamos de soberania nacional na América Latina. Os norte americanos são imperialistas e essa relação nunca mudará se os países latino americanos não se organizarem e se posicionarem contra pequenos desmandos, potenciais geradores de maiores problemas futuros. Nesse sentido, é salutar o pedido do presidente Lula pela convocação do Conselho de Defesa no âmbito da Unasul, que se reunirá no Equador, no próximo dia 10 de Agosto.

Enquanto o contraditório governo da Colômbia, do paramilitar Alvaro Uribe, diz ter derrotado as Farcs, o militar estadunidenses, General Douglas Fraser afirma que “as Farcs não estão derrotadas e nós temos de continuar esse esforço”. Além disso, o general afirma “se preocupar com o crescimento militar da Venezuela; não vê uma ameaça militar convencional na região e por isso é contrário ao aumento das Forças Armadas no país de Chavez.”

Na minha opinião, isso demonstra que os EUA, para equilibrar a correlação de forças na região, buscam maquinar a Colômbia, parceira incondicional, com a desculpa de combater o narcotráfico. O poder imperialista não aceitaria facilmente a rejeição no Equador o que fica demonstrado nessas novas movimentações na Colômbia. A Unasul precisa agir rapidamente, já que o golpe de estado em Honduras vem trazendo novos questionamentos sobre a estabilidade democrática de todo continente.

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O Chanceler Celso Amorim tomou partido na nova crise entre Colômbia e Venezuela. Citando Millôr Fernandes, para comentar conduta de Chavez, ironizou: “O fato de eu ser paranóico não significa que não esteja sendo perseguido”. Afirmou também que “isso tudo é um fato novo. Se fosse a mesma coisa que já tinham, não precisavam fazer um novo acordo, não é? Além disso, “a impressão é que as bases servem para operação de aviões com raio de ação muito grande. Tudo isso sem consultar os países sul-americanos.” No mais, Amorim afirma que “O Brasil quer saber se o comando das operações ficará com os EUA ou com a Colômbia e se haverá ampliação no limite de até 800 militares e de até 600 civis americanos. Sobre as armas suécas vendidas a Venezuela terem ido parar nas mãos da guerrilha, Amorim afirma: “Não sei quando ocorreu, nem se ocorreu, e, se ocorreu, se foi antes ou depois do Chávez. E se foram roubadas ? Armas podem chegar nas Farcs assim como chegam nas favelas do Rio. Esse episódio é minúsculo se comparado ao episódio das bases militares.”

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A Lei Rouanet e a família Sarney

A Lei Rouanet e a família Sarney

Na tribuna: a crise não é minha!

Na tribuna: a crise não é minha!

Ja faz alguns meses que o debate da reformulação da Lei Rouanet e a possível criação do Profic estão em voga. O Minc abriu consulta pública para o tema que até aqui contou com formulações de inúmeras organizações do Brasil. Inclusive, o próprio Coletivo Soylocoporti contribuiu para o referido tema.

Os pequenos produtores culturais que buscam financiamento via mecenato sabem o quão duro é captar recursos para projetos locais/regionais, sem aparição em massa e/ou com fins “mercadológicos”, algo comumente procurado pelas grandes cooporações privadas, que com renúncia fiscal, apropriam-se do dinheiro público e dirigem a cultura de massas como um suposto caminho da cultura popular. Além diso, as grandes estatais são “dirigidas” pelas grandes produtoras nacionais!

Pois bem, o noticiário jornalístico comprova o debate que há meses muitas organizações de cultura vem fazendo junto ao Ministério da Cultura. Apenas os “grandes” se beneficiam da renúncia fiscal largando ao fracasso os pequenos, os verdadeiros produtores e trabalhadores da cultura, que mesmo “comendo o pão que o diábo amassou” elevam as alturas a diversidade cultural brasileira.

No jornal a folha de são paulo, do dia 11 de Julho de 2009, manchete comunicava que “associação ligada a Sarney está inadimplente” e que “apesar de não ter prestado contas de convênio de R$ 150 mil com o Ministério do Turismo, entidade continua recebendo verba estatal”. A Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês, fundada e controlada pela família Sarney, mostra na prática os vícios da lei rouanet, que mesmo havendo inadimplencia e desvios, ainda se beneficia de patrocínio estatal e repasse de incentivos fiscais. Se fosse qualquer outra organização, sem cacife político e econômico, tudo seria diferente!

Segundo o jornal, nos últimos cinco anos, a associação recebeu pelo menos R$ 3 milhões de estatais.

Na quarta-feira passada (08/07), a associação recebeu R$ 600 mil da Caixa. Os recursos foram liberados com base na Lei Rouanet. Mesmo figurando como inadimplente no Siafi – Sistema de acompanhamento de gastos federais, os repasses via lei Rouanet não foram congelados já que não existe exigência de consulta no Siafi, segundo o próprio Ministério da Cultura. Com a Caixa também não se dá a consulta já que “não existe exigência legal”. Frente a isso, não seria exagero existir consulta legal prévia ao Seafi para qualquer repasse vinculado a Lei Rouanet.

  • Recursos recebido pela Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês:
  1. R$ 600 mil – Caixa Econômica Federal (Julho de 2009). Desde 2003, receberam cerca de R$ 1 milhão.
  2. R$ 389 mil – Eletrobrás
  3. R$ 150 mil – Ministério do Turismo
  4. Em breve, R$ 99,5 mil – Banco do Brasil. Desde 2004, o banco investiu mais de R$ 520 mil.
  5. A Vale também é “doadora” mas não divulga os valores

Com base em ações concentradoras como essa que defendo, conjuntamente com o Coletivo Soylocoporti, que a Cultura não é mercadoria! Por verba pública com gestão pública e controle social!

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“Libertário” Peça-Musical que fala da liberdade

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Sinopse

Libertário” Peça-Musical que fala da liberdade. Abordando com muito humor este direito inalienável o grupo traz para o palco um espetáculo que vê na mudança da educação a solução para se reformar o modo de se pensar, falar e agir. Direção de Anderson Carlos com: Negra Silva, Nátali Flores, Thiago Herrero e Marlon de Oliveira.

Datas e Horários

Sábado, 04/07/2009 – 18h30

Domingo, 05/07/2009 – 18h30

Sábado, 11/07/2009 – 18h30

Domingo, 12/07/2009 – 18h30

Sábado, 18/07/2009 – 18h30

Domingo, 19/07/2009 – 18h30

Sábado, 25/07/2009 – 18h30

Domingo, 26/07/2009 – 18h30

Ficha Técnica

Direção: Anderson Carlos

Elenco: Thiago Herrero, Negra Silva, Nátali Flores e Marlon Oliveira

Ingressos

Preços: R$ 20,00 e R$ 10,00 e R$ 15,00 (bônus)

Local: Teatro Barracão EnCena

Endereço: Rua Treze de Maio, 160 – Centro

Telefone: (041) 3223-5517


Aline (Negra) Silva

41-8846-6346
41-9677-0668
41-3304-7915
www.intervencoescenicas.blogspot.com

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Viva o Mato Grosso e viva o Paraná

Ponte sobre o Rio Cuiabá - MT

Ponte sobre o Rio Cuiabá - MT

Tendo nascido em Cuiabá, Mato Grosso,

pude me conhecer melhor,

nas praças e bosques soltos,

e a dois mil quilômetros de distância,

em terras do planalto central.


Dos pinheiros do Paraná,

saiu boa parte de meus ancestrais,

por coicidência ou não, eu pude voltar.


Antes, a mistura se completou com bugres, negros e índios.

Hoje, estou aqui, e amanhã só a vida poderá me parar.

E migrando vai e volta,

em terra roxa, café, foram plantar.


Por outro lado, seguindo a expressão popular:

o bom filho a terra volta” e não paro de pensar,

como poderei militar, trabalhar e transformar,

o bom e velho centro-oeste,

de terras ácidas que hoje até soja vemos por lá!


Quero salvar a sua cultura, costumes e forma de falar.

Sempre sentirei falta das águas da Chapada dos Guimarães,

rio Teles Pires e violas de cocho a pestanejar.

Cito o rio Araguaia, Peraputanga e rio Cuiabá!

Viva o Mato Grosso e viva o Paraná!!!


* Essas palavras são um singelo apanhado de inspiração que tive como de um súbito. Nunca fui de escrever poesias e continuo não tendo essas pretensões. Mas eis que saiu rapidinho e naturalmente. Rememorando o meu passado e observando o fluxo migratório de minha família, que a 50 anos atrás saiu do Sul do Brasil  (Paraná e Rio Grande do Sul) rumo ao Mato Grosso, pude perceber muitos sentimentos gostosos. Eles foram e eu meio que sem saber estou fazendo o caminho inverso, de volta! Sou descendente de italiano, mas no caminho os sangues de bugres, índios e negros se misturaram, para compor mais um brasileiro. Mas como poderei ajudar a terra que me criou e me deu as cicatrizes para a vida ? Essa pergunta não sei bem como responder, mas também espero que minha estadia pelo Paraná justifique essas mudanças.

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Capacitação no Pontão de Cultura Ganesha

sdc10703Na última Quinta-feira (14/05), estive eu e o companheiro Amarelo na capacitação proposta pelo Pontão de Cultura Ganesha/alquimidia sobre a plataforma thot e yanga. O encontro foi bastante proveitoso e pudemos dialogar ainda mais com o pontão ganesha. Com relação a capacitação, posso dizer que foi bem bacana e que principalmente a ferramenta yanga nos poderá servir de muita valia tanto no pontão de cultura e soylocoporti para gestão interna das nossas atividades.

No mais, posso dizer que fomos muito bem recebidos em Florianópolis – SC e que muitas reuniões como essa virão.

Gostaria de registrar nossa participação no seminário de democratização da comunicação realizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-Sul) em Floripa também nesse mesmo dia. Tanto eu como Amarelo nos fizemos presentes como membros da comissão paranaense pró-conferência de comunicação. Encontramos alguns companheiros valorosos do paraná que estão fazendo esse debate em nosso estado como o companheiro Davi do Sindicato dos petroleiros. Nessa oportunidade, foi de grande valia e admiração o contato com o assessor nacional de comunicação da CUT, Leonardo Wexel Severo, que inclusive demonstrou muitos anos de luta e militância em causas internacionais através de artigos, livros e vídeos em diversos países do mundo. Para exemplificar vale ressaltar o livro BOLÍVIA – Nas ruas e urnas contra o imperialismo (o qual fomos presenteados) e o artigo As linhas – e nós – do Equador e do Brasil para democratizar a comunicação.

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Oficina de Web Rádio

Capacitação Web Rádio - Biblioteca CEFURIA

Capacitação Web Rádio - Biblioteca CEFURIA

No última Sábado, 16/05/09, foi realizado oficina de capacitação em Web Rádio livre, tendo como oficineiro Diego Aguilera (DCE UFPR – Movimento Mudança), Pontão de cultura Kuai tema/Soylocoporti (na presença de Érico, Amarelo, Rachel, Rachel e Thiago) e Ponto de Cultura Áudio produtora popular que além da demanda da web rádio ofereceu o espaço para a realização da capacitação. Estiveram presentes Luis Gasparovic (viento sur), Paulo (filosfia – UFPR), Ana (escola são pedro) e Genesis (escola são pedro).

No mais, apesar de algumas dificuldades técnicas para lidar com o configuração do servidor em web rádio e software livre, muitas dicas foram aprendidas. Também fica claro que a evolução no uso de tecnologias livre demanda de opção política e insistência em aprender a linguagem colaborativa. Não é fácil e tampouco impossível.

No mais, ficou encaminhado de pensarmos novas capacitaçõe como essa, tanto em pontos e pontões de cultura, organizações da área e colégios e universidades públicas. Vale ressaltar a abertura da estrutura da produtora de áudio popular para demais movimentos que necessitem de estrutura para rádio. A web rádio lenha do DCE UFPR também pode ser um grande centro de referência na construção de meios populares na comunicação popular.

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No mais, parabéns a todos. Em breve, poderão surgir novas oficinas de Web Rádio! Logo estará no ar a Web Rádio Kuai tema que tem tudo para contribuir profundamente na rede de pontos de cultura do Paraná.

Vídeo Capacitação Web Rádio Kuai Tema

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OPUS DEI – uma sombria e poderosa organização católica

A sociedade Sacerdotal da Santa Cruz e Opus Dei – ou como é mais conhecida, “Opus Dei” ou “A Obra” – é uma sombria e poderosa organização católica, cujos Estatutos receberam aprovação da Igreja Católica. Promove uma agenda social e eclesiástica extremamente conservadora, através de canais duvidosos, porém, muito eficazes.

O Opus Dei, Organização criada na Espanha, pouco antes da Guerra civil Espanhola (1936-1939), é uma prelazia pessoal da Igreja Católica, que tem afetado profundamente as vidas de um extraordinário número de católicos.

O Opus Dei nasceu e cresceu na obscura e longa noite do franquismo. Embora professando-se extremamente inovadora, vai contra a principal corrente moderna católica, por aplicar um número incontável de práticas inaceitáveis como: censura de livros, incentivo a seus membros para auto-flagelação, além de destinar às mulheres a santificação no trabalho doméstico.

O teólogo Leonardo Boff define o Opus Dei como:

“um tipo de fundamentalismo que trata de restaurar a antiga ordem fundamentada no matrimônio entre o poder político e o poder central”.

Interessante saber que o primeiro passo do Opus Dei, quando chega a um país, é estabelecer legalmente uma Associação Cultural, sem fins lucrativos. É também uma forma legal de conseguir ajuda econômica, evitar encargos fiscais, além de ter total liberdade de atuação neste país.

O Opus Dei continua apresentando sua velha camuflagem quando inicia seus trabalhos: uma imagem de liberdade e vigor, através da exposição de alguns (poucos) membros mais brilhantes ou naturalmente simpáticos, que servem de “isca” para novos ingênuos. Entretanto, a realidade por trás dos “bastidores”, dos muros, dos sacramentos, sorrisos bem educados, o que se apresenta é uma estrutura fortemente hierarquizada, uma crescente frustação em seus membros mais antigos, que viram seus sonhos de juventude reduzidos à observância minuciosa de um emaranhado de regrinhas e proibições, que geram remorsos, medos e culpas.

Seus membros pregam a catequese mundial – a cristalização universal – e a busca pessoal da santidade. Impõem uma série de obrigações extremamente severas como:

  • aconselhar a abediência CEGA a diretores espirituais, que “sabem o que Deus quer”;
  • encorajar a autoflagelação como penitência: o uso diário do cilício e o uso semanal da disciplina;
  • não só frequentar a missa diariamente e rezar o terço, mas cumprir 3 horas diárias com deveres espirituais;
  • desaconselhar a compra de LIVROS SEM APROVAÇÃO dos diretores;

A pessoa que entra para o Opus Dei, não optou espontaneamente por fazê-lo. Ela é escolhida pela organização, que seleciona os futuros membros “mais interessantes ou promissores”. Quando selecionado para fazer parte do Opus Dei, o futuro membro é escolhido por:

a) ser fisicamente bem apessoado;

b) mulheres que optem “livremente” pelo celibato, ainda devem preencher estes requisitos:

– ser virgem;

– não fumar;

c) pessoas casadas não submetidos a qualquer tipo de esterilização artificial;

Importante lembrar também, que o Opus Dei combate a família, sendo a “lavagem cerebral” de seus novos membros a estratégia adotada para as futuras vítimas! Não havendo (des)orientação da família, o caminho fica totalmente aberto a seita católica! Entretanto, a destruição humana pode ser irreversível!

O opus dei se utiliza de manipulação e influência de altos escalões governamentais, profissionais e religiosos, para alcançar todos os seus objetivos! Portanto, quando menos se espera, políticos, juízes, jornalistas, delegados, empresários, e tantos outros profissionais, ligados a rede do opus dei, favorecem seus membros em detrimento dos demais. O custo “dos fins justificam os meios” é de toda sociedade!

A influência da Orgnaização transcende o âmbito político, para fundir suas raízes no setor enconômico e financeiro. Santiago Aroca, autor de uma ampla investigação independente sobre o Opus Dei, afirma que a Obra abrange cerca de 1.500 empresas e sociedades.

Apoio bibliográfico:

SILBERSTEIN, Elisabeth. Opus Dei. A falsa obra de Deus – alerta às famílias católicas (2005)

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